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sábado, 25 de maio de 2013

COCAÍNA, CRACK E HIV/AIDS-ASSOCIAÇÃO ERRADA

COCAÍNA, CRACK E HIV/AIDS UMA ASSOCIAÇÃO ERRADA Em 1981, o Centro de controle de Drogas Norte-Americano (CDC) apresentava ao mundo a definição de uma nova patologia: a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, a AIDS. Casos de morte que esperavam esclarecimento desde 1978 foram diagnosticadas. Pesquisas se multiplicaram, a atenção da opinião publica do mundo ocidental focalizou rapidamente o problema. Em poucos anos, o vírus responsável foi identificado e denominado HIV. Inicial e infelizmente, porem, s síndrome foi associada quase exclusivamente a homossexuais, impedindo a aplicação de métodos preventivos em relação a outras formas de transmissão, entre elas de fundamental importância, a via sanguínea, esta é a responsável pela transmissão tanto de mãe para filho como pelo consumo de drogas por via intravenosa (IV) (principalmente heroína e cocaína) em 1991, aproximadamente 28% dos casos diagnosticados com AIDS tinham a via intravenosa como a única forma de transmissão do vírus nos Estados Unidos. O surgimento do HIV obrigou adaptações extremamente custosas tanto dos serviços de assistência a dependentes (não acostumados a enfrentar esta doença infecciosa) como de clínicos, inaptos para lidar com o rol de complicações da dependência de substancias psicoativas. Os usuários intravenosos de cocaína costumam consumir a droga em grupos, compartilhando a mesma seringa ou agulha. Desta forma, microorganismos presentes no organismo de um usuário são diretamente injetados no próximo usuário, sem a mínima proteção que é representada, por exemplo, pelas mucosas ano-genitais durante uma relação sexual insegura (sem o uso do preservativo). Quando o crack surgiu , esta forma do consumo de cocaína se disseminou rapidamente, tomanado uma parte do lugar anteriormente ocupado pelo IV, por apresentar o mesmo perfil de efeitos da cocaína (por exemplo ação imediata e grande concentração do sangue). Inicialmente, pesquisadores viveram uma espécie de alivio, na esperança da redução da transmissão do vírus. Esta expectativa, contudo, foi uma grande frustração cientifica, pois embora realmente havido uma redução da incidência de casos, esta foi muito menor qu e a projetada anteriormente. Este fato se deve, provaveimente, às características intrínsecas das drogas de abuso: consumo de qualquer droga (inclusive o álcool )reduz a capacidade do individuo de evitar a continuidade do consumo (de qualquer substancia) e, ao mesmo tempo, reduz a capacidade de evitar relações sexuais sem a prevenção adequada (uso da camisinha) Outro aspecto que contribui para a transmissão, é a relação entre consumo e a prostituição. A associação de consumo de drogas e AIDS resultou, também, em uma nova estratégia para a redução do impacto do problema, conhecida como REDUÇÃO DE DANOS (“Harm Reduction”), participante de programas de saúde em praticamente todos o mundo ocidental, sem, no entanto, obscurecer o papel do tratamento voltado à obstinencia completa e de todas as drogas.

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