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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O MAU DO TABACO -CIGARRO


Apesar de gerar grandes lucros aos fabricantes e ser um dos produtos mais vendidos no mundo, talvez por ser considerado símbolo de status, sabe-se que o cigarro acarreta sérios prejuízos a seus usuários, é atualmente o maior problema de saúde pública mundial. 

O cigarro contém folhas secas do tabaco (nicotina rusticum e nicotina tabacum). Possui em sua composição mais de 4.500 complexos químicos, como arsênico, amônia, sulfito de hidrogênio e cianeto hidrogenado. Semelhante ao gás que sai do escapamento dos carros, o monóxido de carbono pode ser o mais letal de todos os elementos, pois este é responsável pela diminuição de oxigênio para o os órgãos dos fumantes. A fumaça depositada nos pulmões é composta de nicotina e alcatrão, sendo que este último é cancerígeno. 

Os efeitos provocados pelo cigarro são sintomas psicológicos e físicos responsáveis pela dependência, tais como clareza de pensamentos, maior atenção, capacidade de concentração e aumento da memória, além de diminuir o apetite, a irritabilidade e relaxar a musculatura. O cigarro pode causar doenças do coração, hemorragias cerebrais, doença pulmonar e câncer de pulmão. 

COMO SE CLASSIFICAM AS DROGAS E COMO AGEM NO SISTEMA NERVOSO


As drogas psicotrópicas agem no sistema nervoso central, produzindo alterações de comportamento, humor e cognição. De acordo com a ação destas no organismo do indivíduo, um pesquisador francês, denominado Chaloult, classificou as drogas em três grandes grupos: 


Drogas estimulantes do sistema nervoso central: 
Estas substâncias aumentam a atividade cerebral, uma vez que imitam ou cooperam com os neurotransmissores estimulantes do organismo do indivíduo, como a epinefrina e dopamina. Assim, dão sensação de alerta, disposição e resistência, mas que, ao fim de seus efeitos, conferem cansaço, indisposição e depressão, devido à sobrecarga que o organismo se expôs. 

Algumas delas são: 
nicotina 
cafeína 
anfetamina 
cocaína 
crack 
merla 


Drogas depressoras do sistema nervoso central: 

Tais drogas apresentam uma diminuição das atividades cerebrais de seu usuário, deixando-o mais devagar, desligado e alheio; menos sensível aos estímulos externos. 

Algumas delas são: 
álcool 
inalantes/solventes 
soníferos 
ansiolíticos 
antidepressivos 
morfina 


Drogas perturbadoras do sistema nervoso central: 

São aquelas drogas cujos efeitos são relativos à distorção das atividades cerebrais, podendo causar perturbações quanto ao espaço e tempo; distorções nos cinco sentidos e até mesmo alucinações. Grande parte destas substâncias é proveniente de plantas, cujos efeitos foram descobertos por culturas primitivas, associando as experiências vivenciadas a um contato com o divino. 

Algumas delas são: 

maconha 
haxixe 
ecstasy 
cogumelo 
LSD 
medicamentos anticolinérgicos. 
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

sábado, 3 de janeiro de 2015

ANSIOLÍTICOS- O QUE É

Ansiolíticos são drogas sintéticas do grupo dos benzodiazepínicos, que possuem a capacidade de tranqüilizar e diminuir a ansiedade do indivíduo, mesmo que seja por um período pré-estabelecido. Essas substâncias são bastante utilizadas em tratamentos de insônia, ansiedade, stress ou em determinadas circunstâncias para atenuar situações de pânico do indivíduo. Os ansiolíticos são ingeridos geralmente por via oral na forma de comprimidos, porém também podem ser injetados diretamente na corrente sanguínea. 

Assim como todos os benzodiazepínicos, os ansiolíticos inibem o funcionamento exagerado da atividade cerebral, deixando o indivíduo em um estado mais tranqüilo, meio que “desligado” do meio ambiente e dos estímulos externos. Um significante detalhe nesse sentido é o fato do álcool poder intensificar os efeitos dessa droga, assim, misturar ansiolíticos com bebidas alcoólicas pode ser fatal. 

Embora os ansiolíticos possuam úteis efeitos medicinais, podem causar efeitos indesejáveis e até mesmo a dependência. Naturalmente essas drogas provocam efeitos de sonolência, alterando as funções psicomotoras e prejudicando atividades que requerem bastante atenção, como dirigir automóveis, aumentando assim a probabilidade de acidentes. Com o uso freqüente da droga, na ocasião da interrupção desse uso, o dependente passa a sentir irritabilidade, insônia, dores pelo corpo, e em alguns casos, convulsões. Assim, a tendência do indivíduo é a de procurar novas doses dessas drogas para passar, mesmo que momentaneamente, esses efeitos indesejáveis, gerando assim a dependência química. 

ANFETAMINAS-É DROGA



Anfetaminas são substâncias químicas produzidas em laboratório consideradas como estimulantes, já que provocam o aumento da atividade cerebral do indivíduo, deixando o usuário eufórico, ofegante e “elétrico”. Esse aumento do processo cerebral é totalmente nocivo para a saúde, já que leva o usuário a extrapolar seus próprios limites, podendo causar danos irreparáveis ao cérebro. Quando esse ciclo de euforia acaba, o usuário se sente debilitado, fraco e depressivo, se vê obrigado a voltar a consumir novas e maiores doses da droga, criando assim um processo de dependência. 

Essas drogas podem ser consumidas através de comprimidos, por via oral, diretamente injetada na corrente sanguínea, sob a forma de pó ou dissolvidas em bebidas alcoólicas. Os maiores usuários das anfetaminas geralmente são estudantes, caminhoneiros, pilotos e atletas, que buscam a melhora de desempenho em suas atividades, já que as anfetaminas aceleram o cérebro e provocam a perda de sono. 

Além de afetar o cérebro humano, as anfetaminas causam a dilatação da pupila, aumento das pulsações e da pressão cardíaca. Estudos comprovam que entre os estudantes brasileiros do 1º e 2º graus das 10 maiores capitais do país, 4,4% revelaram já ter experimentado uma droga tipo anfetamina alguma vez na vida. Essas drogas possuem efeitos tão fortes que alguns delírios e alucinações causados pela droga podem levar o usuário ao suicídio por razões ilusórias, como uma perseguição imaginária, por exemplo.

Muito cuidado com as drogas, vigie a sua familia

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

SOLVENTES E INALANTES SÃO DROGAS


Aqui você conhecerá mais sobre drogas. clique no link abaixo ou lia o texto.
http://www.mundoeducacao.com/drogas/solventes-ou-inalantes.htm



Solventes são substâncias geralmente inflamáveis e voláteis, permitindo com que sejam facilmente inaladas pelo nariz e/ou boca, seja acidentalmente ou intencionalmente.

Colas, tintas, esmaltes, thinners, vernizes; cheirinho de loló, lança perfume, dentre outros, são alguns produtos que possuem solventes em sua composição.

São drogas mais frequentemente usadas por adolescentes, tanto pela facilidade de serem encontradas quanto pelo preço mais acessível. Seus efeitos são rápidos, e se encerram também rapidamente: uma situação propícia para que o indivíduo a aspire novamente, em busca de seus efeitos – facilitando sua dependência.

Excitação, geralmente acompanhada de zumbidos, dor de cabeça, salivação e rubor; são seus primeiros efeitos que, logo depois, dão espaço para uma diminuição das atividades cerebrais do indivíduo, conferindo voz mole, desorientação, palidez e, em alguns casos, alucinações. Seu uso contínuo e/ou em altas doses pode conferir queda na pressão, convulsões, inconsciência, e até mesmo coma e morte.

Em longo prazo, o indivíduo tende a ter suas células neurais lesionadas de forma irreversível, causando, dentre outros sintomas, déficit de atenção e concentração. Problemas musculares, hepáticos, renais e relacionados à medula óssea e nervos também podem ocorrer devido à intoxicação. Vale ressaltar, também, que tais substâncias deixam o coração mais sensível à ação da adrenalina: uma das responsáveis pelo aumento dos batimentos cardíacos em situações de sobrecarga, como impactos emocionais, ou um grande esforço físico. Assim, em situações tais como estas, o usuário pode sofrer problemas cardíacos agudos. 
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Mundo Educação

DROGAS É UMA DROGA-

Drogas são substâncias naturais ou sintéticas que, ao serem introduzidas no organismo, atuam sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento. A Lei nº 11.343, de 23 de agosto 2006, acrescenta, ainda, que drogas são substâncias ou produtos capazes de causar dependência.

Muitas vezes relacionamos esse termo a substâncias cujo uso é proibido, mas esse fato não é regra. Remédios, por exemplo, são considerados drogas, pois são contemplados na descrição dada no parágrafo anterior; e seu uso indevido ou excessivo pode provocar efeitos que vão além do tratamento de males e doenças. Cigarros e bebidas alcoólicas também são drogas, embora seu uso não seja proibido por lei – mesmo podendo provocar muitos danos ao organismo e também à sociedade.

O uso de drogas pela nossa espécie é bem antigo e, inclusive, muitas civilizações recorriam a substâncias psicoativas, encontradas em certas plantas, para serem utilizadas em rituais religiosos. Além disso, algumas drogas, como a maconha, são utilizadas para o tratamento de doenças. No entanto, os mesmos produtos, quando ministrados em contextos e quantidades diferentes, podem provocar efeitos também diferentes. Tal fato, relacionado também ao período de uso, pode provocar diversas consequências que ficam a desejar, e que muitas vezes não envolvem somente o usuário e sua saúde – principalmente se se tratarem de drogas proibidas por lei.

Uma informação enganosa muitas vezes difundida é a de que drogas naturais, por não terem origem sintética, são melhores ou fazem menos danos do que estas. Basta lembrar que veneno de cobra, vermes e substâncias de plantas também são naturais, o que não significa que fazem bem à nossa saúde ou que não podem provocar efeitos sérios, caso sejam introduzidos em nosso organismo. Resumidamente, a questão primeira é o fato de que nenhuma droga é incapaz de alterar nossa saúde física e/ou mental...

Diante dos fatos apresentados, esta seção tem o objetivo de informar características e efeitos de diversas drogas, para que nossos leitores tenham acesso a um material de qualidade para obter informações e também para utilizar em suas pesquisas escolares. No entanto, é válido lembrar que não temos a intenção de fazer apologia ao uso de tais substâncias, até porque muitas delas, além de fazerem mal ao organismo dos usuários, são responsáveis por sérios problemas sociais, políticos, econômicos – e até ambientais.

Boa leitura!

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia