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segunda-feira, 23 de maio de 2011

DROGAS-USO,ABUSO E DEPENDÊNCIA DA COCAÍNA

  Nem todos os usuários de cocaína tornam-se dependentes da droga. Da mesma forma, nenhum dependente de cocaína, ao iniciar o consumo, tinha a intenção de se tornar um dependente da substância. Ni entanto, não existe um limite nítido entre o inicio do consumo, o uso continuado e o desenvolvimento dos transtornos decorrentes do uso da droga ( principalmente, abuso e Síndrome de dependência). A experimentação da cocaína se desenvolve sempre em um meio ( contexto) social definido. Promovendo efeitos estimulantes e euforia pronunciada. Nenhuma das consequencias negativas do consumo estão presentes (nos primeiros meses de consumo ocasional), parecendo ao usuário iniciante que os avisos  que tinha sobre as drogas antes da primeira experiência foram exagerados ou simples "propaganda enganosa". Em busca dos efeitos iniciais, o consumo da cocaína continua;  o sujeito passa a visitar outros usuários com mais frequencia, dando-se a desculpa que "estes são verdadeiros amigos" por compartilharem sensações e prazeres semelhantes, diferentes dos amigos "caretas" de antigamente.
   Pela primeira vez acontece a compra da cocaína de um destes amigos, e o consumo se intensifica. Até este momento poucos efeitos negativos são evidentes. A família nota alguma mudança, mas como o indivíduo mantém (quase) todas as suas atividades anteriores (trabalho, estudo, pernoitar em casa etc.), a desconfiança muitas vezes não é  revelada ao usuário; este se sente ainda mais confiante, também pelas próprias características da droga. Mais um período de consumo e entra em contato com fornecedores de quantidade maiores, traficantes ou "aviões"(outros usuários que mantém seu consumo por meio de comércio de pequenas quantidades da droga). Descobre, então, que quando adquire maior quantidade ocorre um barateamento de consumo; compra grande quantidade "para usar ao longo do mês"; infalivelmente consumindo em período muito menor. Algumas consequencias negativas já são evidentes, mas sua importância é muito menor do que o prazer obtido pelo consumo da substância. "perco de  um lado, mas ganho o outro." pensa o usuári, já atrelado ao caminho determinado pela droga. Podem começar a ocorrer episódios de consumo de grandes quantidades durante várias horas ou poucos dias, as drogas de consumo (binges em inglês). Neste ponto suas atividades e atribuições anteriores ao consumo já sofrem  de negligência importante, contribuindo ainda mais para o retorno ao consumo.
   Quanto mais cedo se detenta a dependência, maior o sucesso que intervenções terapêuticas podem obter. 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

DROGAS-A PROMOÇÃO DA ABSTINÊNCIA

   A "Fase de Promoção de Abstinência" pode ser considerada o inicio do tratamento propriamente dito, embora o processo de recuperação já tenha início no momento em que o indivíduo inicialmente entra em contato com o sistema de saúde. Esta fase compreende a abordagem do paciente (descrita neste Blog) e inclui as decisões e orientações fundamentais para que ocorra a reabilitação do paciente.
   Uma das primeiras decisões da fase é a estratégia terapêutica a ser empregada; ambulatório ou internação? Internação pode ser aceita como a definição concreta da promoção de abstinência, por afastar o indivíduo de seu habitat ( que inclui os ambientes de consumo e a própria droga). As situações em que o tratamento em regime de internação são obrigatórias estão descrita nesta tabela abaixo:
Tabela-1 indicação de tratamento hospitalar para dependentes de drogas:

DROGAS-A PROMOÇÃO DA ABSTINÊNCIA

   A "Fase de Promoção de Abstinência" pode ser considerada o inicio do tratamento propriamente dito, embora o processo de recuperação já tenha início no momento em que o indivíduo inicialmente entra em contato com o sistema de saúde. Esta fase compreende a abordagem do paciente (descrita neste Blog) e inclui as decisões e orientações fundamentais para que ocorra a reabilitação do paciente.
   Uma das primeiras decisões da fase é a estratégia terapêutica a ser empregada; ambulatório ou internação? Internação pode ser aceita como a definição concreta da promoção de abstinência, por afastar o indivíduo de seu habitat ( que inclui os ambientes de consumo e a propria droga). As situações em que o tratamento em regime de internação são obrigatórias estão descrita nesta tabela abaixo:
Tabela-1 indicação de tratamento hospitalar para dependentes de drogas:

quarta-feira, 18 de maio de 2011

DROGAS-ABORDAGEM DO PACIENTE DEPENDENTE

   Chamamos de "abordagem" do paciente o período inicial de tratamento, os primeiros contatos entre o serviço assistencial e o paciente. Esta fase é crucial para o processo, pois uma avaliação cuidadosa e o mais completa possivel é o ponto inicial e essencial para que os indivíduos com problemas decorrentes do consumo de drogas possam receber ajuda efetiva. O objetivo desta fase é construir, juntamente com o paciente, o retrato detalhado e atual de seu desenvolvimento com o consumo, seu meio ambiente e os resultados deste uso. Outro fator de fundamental importância nesta fase é o estabelecimento de um vínculo entre a equipe terapêutica (médico, psicólogo, assistente social, enfermeiro, etc.) e o paciente, onde a confiança possa crescer gradativamente.
   Dificilmente um indivíduo procura tratamento por estar convencido de que estar usando droga ou álcool demasiadamente. As principais razões para a procura de tratamento são geralmente problemas e prejuízos que se acumulam  ao longo da vida de consumo do paciente. Dentre as principais causas de busca de serviço de assistência podemos relacionar as complicações médicas (p. exemplo, convulsões) ocupacionais (p.exemplo, perda de emprego), interpessoais (separação conjugal, imposição familiar), legais (sentença judicial), financeira (dívidas ou atrasos nos compromissos) ou psiquiátrica (depressão ou alucinações decorrentes do consumo).
   É de suma importância a investigação das expectativas do paciente quanto ao tratamento. Expectativas irreais, exageradas, acarretam frustrações e denotam, às vezes, pouca disponibilidade individual para mudança do estilo de vida, fator essencial para a manutenção dos resultados do processo terapêutico.
   A história clínica do paciente dependente deve, obrigatoriamente, conter algumas informações essenciais, como as drogas já utilizadas e as que o indivíduo atualmente consome, utilização concomitante de outras e /ou álcool, a via de uso atual e anteriores, quantidade consumida no último ano, mêsa e semana, a dose diária comumente utilizada, o volume de gastos monetários dirigidos ao uso e a frequencia que o consumo da droga ocorre. Estes últimos indicam a dimensão da compulsão do indivíduo para o consumo. As circunstâncias onde o consumo ocorre são fundamentais para a previsão de possíveis fontes de recaída durante o seguimento. A utilização concomitante de drogas ou álcool é a regra entre pacientes que procuram o tratamento.
  As informações sobre o consumo devem ser recolhidas paralelamente à história de vida do paciente, sugerindo determinado contexto contributório para o uso de drogas (a combinação de fatores da vida do sujeito que facilitam ou mesmo propiciaram o inicio do consumo, sua progressão, o surgimento dos prejuízos relacionados, a busca de tratamento). É de fundamental importância a entrevista com um familiar do paciente, tanto para corroborar informações obtidas junto ao paciente, como para investigar fatores familiares que possam estar contribuindo para o consumo (p. exemplo: a familia fornece dinheiro para o paciente?). A entrevista com um familiar auxilia ainda no estabelecimento de uma rede de suporte mínimo que possa auxiliar o paciente em seus primeiros passos da abstinência.
   O levantamento das consequencias físicas e psíquicas do consumo deve também ser realizada na abordagem inicial do paciente dependente. Todo paciente deve ser avalido, clínica e laboratorialmente, quanto ao seu estado físico, bem como possuir uma avaliação psíquica completa pela possibilidade de associação da dependência com os diversos quadros psiquiátricos (co-morbidade). Sempre que possível, análises toxicológicas devem ser obtidas, como forma de verificar a veracidade das informações obtidas na história a respeito do consumo de drogas.
   A abordagem do paciente, como instrumento inicial do tratamento , deve incluir o contrato terapêutico assumido entre o serviço e o indivíduo, um conjunto de linhas básicas e atribuições de ambas as partes, para que o tratamento não seja enfocado como punitivo ou controlador. O contrato deve incluir a freqüência das visitas e sua duração, o comprometimento com a abstinencia total (de todas as substâncias), métodos para evitar o contato com as drogas e com outros usuários ("colegas de uso") ou traficantes  e a eliminação de restos de droga e objetos utilizados no consumo desta (p. exemplo: cachimbos, espelhos, cinzeiros etc.).O paciente não deve nunca  realizar sozinho esta última tarefa, pela enorme possibilidade de experimentar "fissuras" e não resistir à "despedida".
   A abstinência total deve ser solicitada em todas as consultas, pelo menor período possível, correspondendo geralmente ao intervalo entre as visitas do paciente ao serviço, no contrato ambulatorial, para evitar a exposição desnecessária ao ambiente de consumo de um indivíduo recém-ingresso em tratamento. alguns fatores são reputados como indicadores de prognóstico, ou seja, de evolução favorável no tratamento: pacientes que procuram assistência voluntariamente, pacientes que assumem participação ativa no processo de reabilitação e indivíduos que antes da dependência tinham história de bom funcionamento social (emprego ou estudo estáveis, relacionamentos afetivos duradouros etc.).

terça-feira, 17 de maio de 2011

DROGAS- POR QUE TRATAR

    A dependência de substâncias psicoativas (álcool e drogas) é uma síndrome médica bem definida internacionalmente, cujo diagnóstico é realizado pela presença de uma variedade de sintomas que indicam que o indivíduo consumidor apresenta uma série de prejuízos e comprometimentos devido ao seu consumo. É considerada doença crônica, tal qual a hipertensão arterial e o diabetes, e como tal acompanha o indivíduo por toda sua vida. Como toda doença crônica o tratamento é voltado para redução dos sintomas, que afetam não apenas o paciente, mas toda a comunidade ao seu redor; períodos de controle de enfermidade são observados no tratamento, mas uma das características fundamentais é o retorno de toda a sintomatologia (recrudescências ou recaídas) em alguns períodos da vida do indivíduo. Apesar dos prejuízos que o indivíduo passa a apresentar pelo uso de drogas, outra característica fundamental da dependência é o fato do sujeito ainda assim manter o consumo ou o uso;a droga passa a controlar a rotina do indivíduo. A definição como "síndrome" implica em uma série de sintomas que não necessitam estar todos presentes ao mesmo tempo para o diagnóstico ser realizado. Este fato resulta em uma variedade de quadros clínicos que se apresentam aos diferentes serviços de atendimento, garantindo as diferenças individuais entre os pacientes dependentes.
    A dependência encontra-se classificada mundialmente entre os transtorno psiquiátricos, embora suas repercussões abranjam áreas de fundamento não circunscritas à Medicina (social, psicológica, legal e criminal, educacional etc.). O tratamento deste transtorno psiquiátrico deve portanto, incluir aspectos comuns a todos indivíduos acometidos (aspectos comuns da população de dependentes), bem como aspectos individualizados (particulares) de cada paciente

segunda-feira, 16 de maio de 2011

BLOG EM FORMAÇÃO

Peço a todos que estão buscando neste Blog, um pouco de paciência, pois estou montando para levar o melhor da informação neste sentido pra todos vocês.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

QUAIS OS EFEITOS IMEDIATOS DO USO DA COCAÍNA?

   O consumo intranasal de cocaína produz seus efeitos entre 1 e 2 minutos após o uso, tendo duração de 30 minutos, em média. Tanto o uso endovenoso como o fumado produzem efeitos quase imediatos, porém estes se dissipam mais rapidamente (até 10 minutos), muitas vezes obrigando o indivíduo a voltar a utilizar a droga após 5 minutos. Os metabólitos (produtos ou "restos" do uso da substância ativa) podem ser detectados elguns minutos após poucas aspirações (ou injeção), permanecendo por até três dias.
   O efeito imediato esperado pelo consumidor é a euforia produzida pela cocaína. 
Conjuntamente com a estimulação produzida, dá a falsa sensação ao individuo de aumento de suas capacidades físicas, intelectuais e energia. Diminui o apetite e a necessidade de sono, o indivíduo fica mais ansioso e às vezes passa a suspeitar que está sendo observado ou perseguido. 
Usuários contam que a sensação do tato torna-se mais intensa, bem como a disposição para manter relações sexuais. A cocaína pode promover até ejaculação espontânea, dependendo da dos e da via utilizada. Este efeito repetido, porém, tem como consequencia, em muitos usuários, a perda da capacidade de obter prazer sexual convencional, que se mantém por meses após a interrupção do consumo da droga.
A euforia se transforma rapidamente em depressão e irritabilidade, aumentando a necessidade de voltar a acender o cachimbo ou "esticar" mais uma fileira. O sujeito passa a ter uma autoconfiança irreal, podendo ainda apresentar alucinações (auditivas e visuais) e delírios de perseguição indistinguíveis da patologia psiquiátrica (por exemplo: esquizofrenia). Sintomas físicos do consumo são observados: aumento da pressão arterial, aumento da frequencia dos batimentos cardíacos, constrição dos vasos sanguíneos (desaparecimento de veias), aumento da temperatura corpórea, liberação de açúcar no sangue e aumento da força da contração do músculo do cardíaco.
A droga tem a capacidade de promover anestesia local, fato que motivou sua utilização médica no século XIX. A cocaína posssibilitou, de fato , a primeira cirurgia oftálmica- como consequencia indireta deste fato, o primeiro oftalmologista a realizar esta cirurgia tornou-se dependente da droga, interrompendo precocemente sua carreira profissional. Devido aos riscos da droga ao desenvolvimento de outros anestésicos seguros, tal utilização foi completamente banida da medicina até 1914. Quando os efeitos da droga dissipam, o usuário conta que apresenta sintomas contrários (depressão, angústia etc.), levando-o ao desespero por uma nova dose ("fissura"-característica mais proveniente de todas as formas de consumo da cocaína).

ÁLCOOL- O que não se conhece pode fazer mal

 

Se você é como muitos brasileiros, você deve beber álcool eventualmente. Ou, como outros, você pode até beber quantias moderadas de álcool mais frequentemente.
Beber moderadamente ou "socialmente" significa que uma pessoa consome quantidades de bebidas alcoólicas que geralmente não representa riscos à saúde, podendo até ajudar a evitar alguns tipos de doenças cardíacas. Para pessoas com mais de 65 anos de idade e mulheres esta quantidade deve ser, no máximo, de 1 drinque por dia. Homens com até 65 anos são considerados " bebedores moderados" se tomam no máximo, dois drinques por dia.


Mas voce sabia que mesmo bebendo moderadamente, sob certas circunstâncias, não está livre de riscos? E que, se voce bebe mais que moderadamente, você pode estar se arriscando a ter sérios problemas com a saúde, família, amigos e colegas de trabalho? 


Mais adiante explicarei algumas das consequencias da bebida que você talvez não tenha pensado a respeito

terça-feira, 10 de maio de 2011

DROGADOS

COMO SERÁ O MUNDO NO AMANHÃ?

Recordando a minha infância tão linda, (de pobreza) mas, com tanto amor no dia-a-dia de todos que me cercava. /respirando ar puro, comendo e sentindo o sabor verdadeiro do alimento. Meus pais me reclamando de alguma travessura ou de um dever escolar mal respondido ou tirando notas médias. Eu... de cabeça baixa não podia responder nada, pois, estava errado e tinha que consertar o que fiz. Drogas? não se ouvia falar nem pelo rádio a pilha que era o meio de comunicação a distancia na época além do correio. Meus pais foram felizes!!!! Não quiseram presenciar esta miséria que assola nosso mundo. Não quiseram fazer parte dessa estatística nojenta que todos os dias fazem parte das manchetes que tenho que suportar e calar até: AUMENTA O CONSUMO DE DROGAS ENTRE OS JOVENS;  JOVEM TRAFICANTE É MORTO EM DISPUTA DE PONTO DE VENDAS DE DROGAS; JOVENS PRESOS COM DROGAS; PAI É MORTO POR FILHOP DROGADO; MÃE ESPANCADA ATÉ A MORTE POR FILHO DROGADO; etc. E assim por diante. Até quando temos que conviver com tamanhas catástrofes? CATÁSTROFES, SIM, pois não conheço uma pior.
E este Blog vai abordar somente este assunto. E peço a colaboração de todos aqueles que pensa como eu.